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Há 40 anos o CFM deixava de considerar a homossexualidade como doença no Brasil

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  • 7 de ago.
  • 1 min de leitura

Por Isabela Paulino


As reivindicações para a retirada da homossexualidade da lista de doenças eram crescentes entre a comunidade LGBTQIAPN+ e a própria comunidade médica. O Conselho Federal de Medicina (CFM) brasileiro, se antecipou a Organização Mundial da Saúde (OMS), deixou de considerar a homossexualidade desvio sexual e não pode mais ser usado como diagnóstico médico a partir de 1985. 


A Associação Americana de Psiquiatria (APA) já tinha deixado de considerar a homossexualidade como transtorno mental e retirando do Manual de Diagnóstico e Estatística de Desordens Psiquiátricas em 1973. Dois anos após, em 1975, a Associação Americana de Psicologia adotou as mesmas medidas. 


A OMS apenas retirou a homossexualidade da lista de doenças e transtornos mentais em 

1990 durante sua 43° Assembleia Geral. Entretanto só foi removida do Código Internacional de Doenças (CID) em 1993. 


A partir dessas resoluções impostas pelas instituições de saúde nacionais e internacionais, a Anistia Internacional considerou, em 1991, a discriminação contra homossexualidade como violação dos direitos humanos. 


No cenário brasileiro, o Conselho Federal de Psicologia definiu, em 1999, que já que não é considerado doença ou transtorno mental, os psicólogos não poderiam ter ações que favorecem a patologização, nem aplicarem tratamentos de “cura gay”. Mas deveriam, sim, promover o autoconhecimento do paciente, uma reflexão sobre o preconceito e contribuírem para o desaparecimento da discriminação. 

Infográfico Direitos LGBT
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